E quando todos ouviram ofegantes as explosões de aplausos, agradeceram se prostrando ao deleite do público que respirara a cada estalo dos músculos, as extensões dos dedos dos toques dos suores, a respiração presa do êxtase contido na suavidade de cada articulação que se torce rígida ao sublime pisar. O peito que batuca qualquer ritmo, qualquer jazz, qualquer bolero, qualquer gole da saliva que se seca por debaixo da língua, os dentes que rangem, os olhos atentos e o baque pára baque pára baque pára baque: precisão trêmula. Dilata o movimento e toca o outro. o outro é tocado. Pequena órbita de corpos e celestes colisões de esforços. Cai no chão e reverbera a reza ao mar: rosas brancas e comunhão - os braços que dizem sim ao encontro e repelem-se pra no próximo compasso se atraírem: ressaca de ossos duros, macumba nos pulsos, nos pés que giram, giram, giram. Equilíbrios em colapso. A transa, o som, eles. Desloca-se do centro e sai.
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