30 de abr. de 2012

à moda de nós

três expectativas no copo, dois cubos
suas explicações à la mode
suas asas de mariposa contra o vento sul
e a mim borboletas na transversal

dois assuntos, três medidas de petits rêves
o que exergas além da opinião esfumaçada

Faça arcos com os seus sonhos
e  brinque de coisa qualquer
aqui nunca é carnaval

Mais uma vez os bêbados estão certos
Mais uma vez o tédio desemborca os saltos
Mais uma vez uma língua estrangeira no nó

Da garganta que  disfarce o desespero
quem nunca soube o que dizer
superman desconhecido
Incha os pulmões e fique quieto

Trincheira confortável de silêncio
Não dizemos nada, pague as contas
encerre o assunto e vamo-nos
aos tropeços, aos despeços.

29 de abr. de 2012

Reminding P,

todos os meios que se chega a alguém viam-me por tubos
não sei se como posso ser até o fim de
tudo ao que não alcança

do outro lado quem me espreita e circunda a imagem perdida por hoje
eu não posso e nem quero me prender a vista que não me olha,

molha pela chuva da capital da América Latina se devo ficar ou se devo ir?

respira-me o anonimato de andar e fazer de qualquer bobagem o meu lema que teima em dizer adeus no fim do metrô consolação.

Quem, me diga quem não se despediu de alguma expectativa diminuta, quem nunca sentiu o hálito ruim do metro e saber que ainda se tem alguma casa e que ali se fica.

Casa é o que não se prende aos sapatos, casa é o que se bate com força sem vontade de voltar mas se volta, com três reais nos bolsos e a sensação que deveria ter ficado. Mas enfrentar as ruas não é pra qualquer um, e qualquer um está à espreita.

Quantas orações à Marcelo preciso dar para fazer isso tudo mais uma vez, pois já estive aqui e mais uma vez estou no cartaz, naquela folha descacada dos outdoors e ácido alumínio por debaixo do retângulo de oportunidades imperdíveis;

Imperdível é Lucas, imperdível é o seu toque e sua barba por dentre seu sorriso e o não acreditar quando digo que estou voltando, dessa vez para mim.

É só mais um tempo
é só mais esse tempo e nos vemos
é só qualquer lugar e nos tocamos
é só mais eu e você e vemos
é só mais isso

três tempos de prosa, 
e voltamos pra casa

dessa vez cada um para sua que também é minha.

27 de abr. de 2012

cup coffee

Como não pensar numa caneca de café, melada de digitais num dia frio e não pensar na vida e Devendra que toca. Os sons metálicos da obra ao lado em São Paulo e aquele azul de Belo Horizonte, pela vista que não me canso de dizer e fazer mais referência às cores da mais pura criação. Lá onde eu morava tudo era perto e íngreme, como desafio natural de diz: se quiser chegar chega, sô.
Só não me chego à asfaltos e a curva que não me leva a todos eles, dizem que são 500 Km, diria 5 palmos de cada dedo de cada mão. Como, meus caros, deixar aquela cidade sem despontar nas unhas a falha incômoda de quem poderia ter ficado, mas voltou bravamente.


Não quero a cidade do futuro, eu quero a cidade presente, aquela que me reconhece, aquela que não deixo na boca de moíses que me grita das ruas planejadas.

Falo da cidade do futuro: Falo daqui, falo de sonsos sonhos, falo de sentidos. Se Brás Cubas venceu o mar e suas amarguras, posso nas cores deformadas de São Paulo aguentar mais um dígito de celular.

A gente guarda de cabeça e as coisas ficam, permanecem

Em São Paulo o dinamismo se vence por casas fechadas. Em atmosferas próprias, no quê da sublime cortina que enquadra a cena de mulheres sozinhas e homens solitários, corta para a outra notícia:

Outro dia a gente se vê, sai de são paulo e vai pro exterior 

Bruxismo

pela biologia a memória deve vir da nuca, 
memória vem que nunca pode tocar
disse mais uma vez a ele: rede e sorrisos

Sim, ele sabe que partíamos de quartos fechados
como jamais poderíamos supor
que a felicidade fosse algo tão estático
como ríamos ao imaginar Dalsim rodopiando na cama

que partilháva-mos, mas a memória pode ser daquela
que não existe
que coopera com que se inventa

cria-se teu sorriso oriçado nos pelos do meu braço
pois o que realmente queríamos era correr por jardins
saltar nas costas dos outros e sair feito besta

besteira que nunca poderíamos supor
nesse sonho, como eu cosesse sonhos
por botões de vontades um outro sonho
de te ver outra vez


26 de abr. de 2012

como se chama

a chuva que um dia há de vir e molhar o que tento e disso que tanto diz?

lê-me assim, como quem se fuma o último cigarro e não consegue mais enxergar a dimensão
da marca de marqueteiro

tudo o que vemos é um ar meio afetado da cinza de Janaína
que na cidade mais cosmopolita ousou acender ao lado de Luiz
o seu cigarro de diabo: diziam que iria ver meninas pela rua
aquela das puras expulsas

tranquilamente ela queria andar hashed com a atmosfera que não se fez sentido
o mesmo drama, mas a se pensar no íncomodo de misturas de expectativas
fez o que qualquer diva faria
tragou o seu cigarro Souza Cruz e de uma maneira bem sucinta
pegou os fones: o biquini, o rio, o sol, a areia da Clara

Chama agora tambores fantásticos, deixa;




Que qualquer um fale-a, mas Luiz nem sabia da menina, que não sabia de Bárbara, que não sabia de Carlos, pelo submundo de Al Berto que numa Jaula de Neon sempre diz:

"aqui está a paixão de quem atravessa a noite
do mundo... espiando o deserto da cidade
numa carruagem de metropolitano... sabes
perdi o rastro do pai e da mãe durmo onde calha
mas isso não vemos na fotografia"

E ainda Janaína se esquece de acertar o buraco de lobo, como louca andando pela capital paulista. Esse é o novo modo de não se encontrar ninguém, mas para sua surpresa: Luiz desce pela consolação e hoje seu expediente.

Basta! Deixe Janaína virar pela Bela Cintra, deixemo-a assim, a encontrar Maria Eduarda que com alegria disse: Snooker! Ela acertou três bolas e não pensou nas suas palavras. Ela está ali agora e Luiz chegou em casa com cheiro de rosas.

Pela Paulista alguns amigos ainda se encontram e todos vivem 


Como posso deixá-los?

Claudia está no Morumbi repetindo fórmulas de bailarina.

Payol

Mais uma vez a letra L começa
a me dizer que posso voltar a me sentir
o que tropeça naquilo
que chamamos tão unicamente de saudade

palavra difícil que preciso ouvir
o piano mais uma vez atravessa
a rua que quiser e se queria
mais uma risada dele que adverssa

Errada sou eu como quem desculpa
a falta que não me dá uma única





esse é o nosso horizonte, meu amor.

Delicate gray morning

Se me perguntassem a primeira coisa que eu penso ao acordar, talvez eu diria sobre qualquer
coisa, café, pão escovar os dentes, cumprimentar as pessoas da minha casa
Do dia que se segue nada pode acabar
com as possibilidades das horas, com o café do estado nacional
que é bem melhor ser lido nas manhãs que ao menos
me prometem uma luz difusa que não poderia ser vista no movimento do
dia interior.



Cada data é cada canção. Então eu me levando finalmente para essa nova possibilidade, pois já não sei mais o que dizer além: bom dia.

25 de abr. de 2012

Grandes Primaveras

Assim como o looping da montona glacial, Alessandra espera por mais um dia que lhe diria para continuar olhando para baixo como se qualquer drama não fosse o suficiente. Armando entrou pela contramão na consolação e parou alguns carros, seu momento de glória comentado infinitamente na mesa do bar e, acredito, que para o aborrecimento de Silvia que descia da Dr. Arnaldo e sentiu como de leve o deslize de Armando, também terá o que dizer durante o almoço com Alessandra que juntava os grãos para o centro da mesa:

"Essa é a nova dieta paulistana. Deixe de fumar e deixe de comer"
Enquanto isso, Ricardo pagou as contas em seu VR e conseguiu comprar as balas mais doces do balcão.

24 de abr. de 2012

uma dieta de fim de tarde

Para Sashi


porque a fonética deixa
como se deixa
uma onda que se soa
como um nome
que se come do mar
sashi não é como
aquela que não se sabe
onde estar onde comer onde fazer
a fonologia sensual das línguas que se falam
e se aceitam
como fazer o que se quer fazer
debaixo de árvore de
peixes
sashimi 
shame palatal
ciúmes de quem ver o bater das ondas
e se deixa, se deixe, se deixem
no mar.

Blue Horizon

só quem desce e sobe as ruas tão bem arquitetadas da contorno sabe que entre o espírito santo e a Augusto de Lima encontra-se o caminho CDA, para quem não sabe foi esse mesmo que lamentou o fechamento do cinema num domingo lutolento e levou a tal da




muié pra dar um rolê pela serra do curral, praça do papa de onde se vê o quanto o horizonte é possível.

De se respirar

é, eu entendo que deve ser difícil o santo processo de estar em qualquer lugar como se queira que algo que não se tem. sim, eu entendo que a noite é mais fria que o dia
eu entendo que as novas promessas podem
quem sabe trazer
o que outrora era tão evidente
mas os raios das sete cores uma mais clara que outra
podem trazer a mais clara das evidências

no canto suzana puxa o cinzeiro para um lado
e erra a cinza que cai no chão
"era melhor estar em casa" foi o que ela pensou

aos que se atrevem a acreditar num outro dia, que é ainda mais bonito que esse até digamos, às 15hrs, posso garantir que algo inusitado vai acontecer.

O ônibus de greve, mas penso que não é possível ser tão otimista assim tendo dois olhos
no meio do desespero da rua, mais um dia, mais um, somente mais um.

23 de abr. de 2012

Semana

é busão na contramão, é verdureiro vendendo mamão
mas o que se segue ao sonho de descaso
do final de semana, então

é que o próximo venha diga verão
para que no inverno o acaso
projete o que no final
todos serão.

Frio.

22 de abr. de 2012

Green Orchid



é só um minuto de concentração 
e podemos nadar por qualquer corpo 
que se faz assim:
 primeiro o programa e depois o choque virtual,
qualquer dilema pra aquietar o seus periódicos humanos, 
faço poesia como quem quer consumir toda vontade de te dizer, 
bom dia 
todos os dias. 

Eduardo,

Diriam-me com quantas baterias ensurdeceriam o coração que naquela tarde aflito me enviou uma carta que me dizia sobre sonhos de borboletas, ou seriam mariposas? Das teias frágeis, extremamente leves que se cruza entre um pensamento alheio e aquela senhora Antônia que passou ao lado do sebo e ela pensava certamente nas feiras, de segunda à sexta, enquanto na sua casa se atendia o telefone como num cemitério onde as pessoas, essa do seu lado, já estão a morrer do próprio vício de precisar se sentir bem, como insuflar ar fosse ruim, não é?


21 de abr. de 2012

poesia meu filho é que qualquer um quer calar, é o que dizem por aí que não entendem. Mas hoje me tirem desse apartamento sem um riso que me acabo até a última nota desse requinte de intimidade, Eu não quero ser mais nada do que já sou e me dou em qualquer espaço, em qualquer mídia, mas tenho nome e sobrenome e todos sabem quem são: Vão, vão buscar e só acharão o que pensam ser verdade. Estou ocupada pensando e me liguém depois da penúltima canção.

do que é meu e não nego: Nomes





e seja o que qualquer inferno
esqueça em qualquer copo
e seja o que é
o que não me encontra nunca
por opção ou pela
falta de coragem
que quem não tem a tu
tatoo de cadeeiro
a la quem quero dizer
venha me buscar
porque a noite faz frio
como se o gélido sopro
fosse teu desprezo
me negue agora
que eu te deixo
e te aquieto;

kamicase,


sol é para quem nunca chegou a fitá-lo

com quem diz para ficar num 
retrato que não se pode fazer para pará-lo, 
nem o silêncio diria que calor é mais impossível
seja lá do seu centro como reticências:

"deixe-me brincar na minha língua"

mas continuo a cada nota que me ofende, ofenderia aos meus amigos o silêncio de que não pode parar. Olho para fim do feriado que não sei qual o próximo aprendiz para dizer:

"Alguns gostam de poesia e outros não e não dou a mínima importância a quem não me escuta, mas ainda preciso disso para respirar em qualquer idioma, Carlito"

Volto a respirar e o café agora está morno. Todos me conhecem, mas o que eu ainda preciso é matéria humana, sorriso escuro de Monalisa, sorriso indito de quem nunca foi a paris. Mas por aqui ainda posso controlar o canto da página. Virem-me. 


splash

como quem não quer pular no caldo da nudez, digo à Elisa, mais um vez que tudo vai ficar bem pois já fiz um desfile num caldo de cafetina, prisão de sluts, prisão da minha boca que não consegue se calar. E para todas elas, digo-as que as amo, cash tem batido entre os dentes que não sinto mais. O sino está na boca para se calar e se calar: não pare não pare não pare não pare, pois as virilidades se calam diante do seu show que estou ligada. Ele que me puxava pelo braço para que dissessem: "nossa, how beautiful she is". Ela não é um nada agora na minha memória. Maior sou eu que posso bater. Sem parar agora. I it will never stop#

Com duas mãos

Enquanto espero meus amigos chegarem por qualquer encontro casual, aqueles chapeu que se passa depois que tirávamos conclusões naquele bar que não me disseste, Lucas, porque as pessoa são tão bonitas sendo o que é; Foi a booca queimada? Qual o problema de se ficar para falar um pouco mais e eu te ligando para dizer que precisava preencher qualquer outra coisa no plural, mas enquanto o telefone estava mudo e tentava para provar que não era necessário ser qualquer um.  Congelada sempre perando a imagens que não posso nem quero esquecer. 
" Eu volto assim com você sempre parada no mesmo lugar sendo incomodada pelos mesmos problemas, mas sim eu entendo que preciso de você pois há tanto que quis te dizer."


Mais uma vez eu olho para trás e não vejo mais o mar da cor dos seus olhos verdes.

20 de abr. de 2012

Doenças domésticas

Dan bebia original enquanto tigo me falava do show que não vou assistir e se assistisse não poderia sambar quando o uivo da plateia que se deleita quieta nas cadeiras cativas, há que diz que tem cambistas, todavia pra quem conhece qualquer Roberto, esse som me desce bem como meds de qualquer um que não pode. Depois desci no ônibus, busão de quem não tem meios de conduzir sua própria edição, e tudo se dá assim, como num edifícil JK, tão fácil quanto contar o que se pode sem perder o que há no final desse comentário. Inútil é perder o toque humano, inútil é ser o que não é por detrás de câmeras. E ele já dizia bem.

La niña cereja,


Enquanto ela, digo Nina, in vino verás que a verdade é como extirpar a uva do que se cala e não se pode em hipótese alguma verter do que seca, o silêncio dos mortos, uivos de Howl desses anos em que não acreditamos em políticas; Há meu filho, um quê de homenagem na vertigem dos vivos. Riria ao contar nos dedos quanto do álcool se verteu para me trazer o mínimo e diminuta página de que se precisas de aforismos de Oscar Wilde. Mais um acorde e contínuo até que Jeff se afogue pela décima terceira vez do número mais perfeito. O do piano.

Homenagem à AnaC.


Enquando houver

para ser o que o que me dizia ser, libertação do corpo, libertação do espírito espúrio que te expulsou, diria Maiakovski

"Talvez com zanga"

o corpo trêmula se recusaria a acertar na testa o gatilho, que me ameaça em #G. Mas enquanto todos gritarem pedindo por mais, balísticamente terei de acertar no peito mais um pênalti do café que me dizia: GOAL:



  1. I now i don't say anything. and now the world ends up upon a cannonbal Muchaüssen the capital;
  2. Be friends;
Let's fight once more obvious:

Continuando na minha língua trêmula, eu não preciso dessa merda mais hashed.



19 de abr. de 2012

Hollow,

tão raro com um nome que você não 
esquece na esquina e não minha
mão, 
um telefone quase marcado
a letra M e fecho quase
como letra H de punho
e se por ventura tiveres 
o puro ashe, di-me agora
entre sinos, que será amiga
sê-la e sela com um sorriso assim
para mim. 

Método distilante de limpeza interna:

ao amanhecer conferir se os dentes estão escovados para que o bafo de café não interfira nos comentários dos sonhos: "Sonhei com a minha pátria." Tinha nossa presidenta escrita assim mesmo a A, tinha a cruzadinha de mamãe e a estupidez que ainda consome o que fora feito para produzir entreterimento aos erros dos quase veteranos ao silêncio. Venham agora e imitam a receita de bolo di Millôr, ô mino, sua carta e faça o favor de Rojas para fora, suaviza o que era pra ser her-médico, chamo por codinome fábio que pertence ao velhos brancos que sabemos que receita se faz com cpf sujo, mas mamãe me dizia que visitara você sem revisão de futuro. Venda ao grupo e teremos churrasco às novelas das nove do carinha com cara de: Olhe, com o quê fui romper com o sonho? Mãe? E quem mais seria o primeiro a rir das flatulências e intimidades de família? Rompo com o grito de cangaceira e daqueles que me acompanham. Já andaram perguntando sobre as cores do chaveiro. Papai ainda está dormindo com números e Malba anda contando detalhes do meu irmão: três nós se contam três ovelhas e o pi da circunferência do sonho que se formou na minha nuca, ou nunca me viram despida; Confesso hoje que sou mulher, fêmea insofismável, com quantos orifícios Caê puder contar, quantas notícias puderem me render daqueles malditos que formaram o meu caráter. Envogue qualquer gênio e depois lavo a louça para ganhar a minha cara que me custa nem tanto assim.

à título da ressaca


é o espaço de quem não se perde nenhum bumbo que canta clara que canta claudia que canta Elis que canta tom que canta o homem do cabide que canta a boemia para o mundo que não disse a quem veio que não quer sair e não tem ponto para terminar e sai da cana que não prende o preto que são todos de corpos que se salvam de todos o jaz num canto da mesa em que se comenta qualquer fofoca do preto cor de pele cor de máxima do outro que chegou de surpresa e que não se diz nada para censurar;

Headneck,

Waking up for anything
Let's see, Let's see
What the world has brought to me


So I keep with mornings and break fasts.
Once upon I time some friend should had told me 
that the world could not be same
What romantic suprise!
The ashes and the toungue in rise
with the sun, 




She has been the queen
pd the the black seed
who else I choose to steal?

18 de abr. de 2012

Bilhete para a banda mais bonita,

que continuem contando as fadas que sejam assim, quem copia é quem ama quem quer é quem pede, pedi essa última para expedito.




Enquanto numa pentiadeira pode caber o que se chama de peito, de tudo, de três vezes santo que acha tudo, mas peço, cantem meus amores, porque o canto ainda ainda é o mais bonito de todos. Compartilho cada pedido, cada oração que pode me trazer todos meus amigos de volta, e voltem que aqui na minha casa ainda tem café e num canto uma conversa sobre Pedro e João; Dadaísmo de qualquer um que aguenta por mil vezes ouvir o mesmo pedido. Tragam-me Guilherme e Lucas, Marcelo e mamãe. Na minha casa cabe a repetição do que pede, e pede até o que vocês precisarem gritar. Peito é complexo, peito e peixe defumado para sashê de fim de armário. Enquanto cantarem eu repito, sete, oito e nove vezes para dar sorte. Tragam-me de volta tanto amor: 


O uivo '00

com comentário de percival, el camino siempre nos mostra o que estamos ouvindo

digo para calixto

Rock is never dead e volto para a cena que vou dizer como todos que foram disseram o seguinte, feito prece:


A carta continuaria.

17 de abr. de 2012

Ao rei Jardim de B,

Mais um segundo e Lana virá 
pelo torrent e 
será o que ouvirei pela noite

It's for you. It's all for you. American's chappter

Cortina de Fumaça

Todo cigarro acaba, lembro-me de algo de Camus que Eddie me lera há alguns anos, dizia que dos últimos três cigarros a da falta completa de dinheiro para conseguir outro. Quem nunca juntou bitucas de um ponto-de-ônibus, condução de apressados do emprego que ainda não peguei no letreiro do comboio. Maria limpa a geladeira agora, dizem que o gelo é bom para disfarçar o sumo da carne que tivemos o privilégio de desfrutar dentre os dedos. Todos estão ocupados, todos trabalham e olho pesarosa para o hollywood e sua tarja contra câncer. Dei-me a ser macumbeira, marqueteira e me divertir com algo que li dizendo que a cada cigarro que fumamos nos tira sete minutos de vida. Olho para o anel que o Vinícius me deu em Belo Horizonte, quando chegou pedindo casa para seu brother e eu querendo ser qualquer coisa. Foi a pinga, foi aquele copo que me trouxe pra cá e me pediu mais.
                

Chord

vermelho é a nota que me mandaram para acalmar qualquer falta que falte
falsete, cacetada, mão no piano,



e ainda me perco nas cordas do
cabelo que me esqueci de
deixar para
           
                                                     Afinar.

16 de abr. de 2012

Feira

Pela segunda colemos
três motivos para começar a querer ouvir notícias da Datena: GTA sem controle
impossível é continuar o rock hashed

pela manhã acordamos com as notícias: breaking news:




Querido Frei Betto, o Elefante continua na minha casa. Dai-me espaço!




15 de abr. de 2012

Sunday Morning

à Lucas Schiavo


mal eles sabem dos silêncios de casas e dos carros que se buscam à noite, quando esperamos que o único silêncio fosse do cigarro preparado pro último trago que me não. Mas tem Fausto e as aventuras bem acentuadas de tragadas madrugada à fora. E será que lucas passou no concurso? E será que amanhã o sol estará como o sol de Lennon, só o sono me dirá, forte como o partido, hollywood vermelho à esquerda. Nenhum poema ao meu lado.



Afora teu nome, meu amigo.

free beer,




o que se faz para sair de qualquer notícia. diz-se que está em belo horizonte, mas estou em casa até agora. enfrentar qual carro para mais uma vez ler o bilhete na porta. Esse.

14 de abr. de 2012

Café à moda,

Assim quando qualquer mi me salvar
de qualquer saudade
me saldar de qualquer idade que
fui logicamente interrompida de ter.



13 de abr. de 2012

Nunes,

Formalizando o que eu havia dito: ele escreveu um poema em spray que dizia que o cabelo dela era mais forte que o sol, como Beatles nos fones dos ouvidos dele, sempre.

You're a part-time lover and a full-time friend
The monkey on your back is the latest trend
I don't see what anyone can see in anyone else 
But you
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Parte do diária de Keroac. SA Citè.

Pastilhas de FSA,


Um dia estávamos todos esperando o grande pastel, Eddie pedia dinheiros no caixa e eu pensava em Saramago quando sentimos cheiro de gás, que já estava fora de qualquer espécie de recipiente fechado para lá de cá. Todos tossiram, menos eu, menos a doida com o nariz entupido de gordura de Santo André Citè. Esperava meu pastel, gordo, assim, travesseiro daquela que não se formou como deveria ter pago exatos R$ 2 conto.

Todos saíram com medo da explosão, mas fiquei.

Com fome, obviamente.

12 de abr. de 2012

Currículo Vitae,

"A gentleman is one who never hurts anyone's feelings unintentionally."Oscar Wilde

nem o silêncio me diria qualquer quantia para que eu pudesse continuar a sonhar com àquelas colinas. Nada me falaria de M., L., e todos eles. Nada me foi cobrado para um sorriso, que dou em cada esquina, nem mesmo esse silêncio que me apavora.
Telefone mudo e me mudo para qualquer lugar desse século.

11 de abr. de 2012

Capítulo IV

o filme acaba. ela muda de canal. a TV continua. cartão bloqueado, cuidado com as palabras na lógica do mercado. Ele ainda não termina o serviço.
A cabeça coça. Hora de terminar o texto? Cigarro de palha entre os dedos, o ventilador, as lamúrias em outro idioma. Não é preciso anexar o que já foi.

7 de abr. de 2012

Sobre O que penso

Pai, é aquele que deixa qualquer posto para satisfazer o filho que pode ser o que ele quer, ou seja, qualquer coisa que faça perguntas ou poemas. Publicar? Pra quê homem, se a inteligência está na cabeça, continuemos assim, ou então eu não diria o nome completo daquela que me completa. Ponha-me um chip na cabeça e continuo a pensar assim, como Ele. Pai é aquele que sustenta que apresenta os filhos da maneira que pode e ensina e como!

4 de abr. de 2012

Um recado para Lucas

para se respirar em qualquer atmosfera basta um pouco da tua saudade. agora ainda não é a parte que eu choro, mas realmente eu te concordo


Muita pressão de quem me respira. E repita meu amigo, estou bem contigo, somente pois escrevo como me ler e até a música continuar contuanuaret sendo sua melhor amiga. ou o que você seja, tempos para pensar na música certa:

http://www.youtube.com/watch?v=8HZU6OpW5rA&feature=g-vrec&context=G272b884RVAAAAAAAAAA

Nos esbarramos no parque que voce conhece.

3 de abr. de 2012

Poema para Vj's

para a melhor música se escreve o melhor sorriso. qual? da melhor música que se conheça como quem não tem vontade de chorar ou aprende a mexer na melhor máquina de todos os tempos. Mãe, sei mexer em panelas? Eu não choro fácil, não eu não choro assim, não estou nem ouvido o que eu não quero ouvir. Apenas concentrada no lance que não se desvencilha de nada, ora umbigo inseparável.