o dia amanhece para fazer um clichê de um filme qualquer da sofia copolla. é hora de voltar, mesmo com o corpo doendo. é estranha a sensação de que nunca chegaremos em casa, mas a gente sempre chega de um modo ou de outro. a augusta não é mais a mesma. são as subidas, a calçada irregular, o tanto de gente no contrafluxo. o sol já apareceu e nossas caras brilham sujas. mais uma estação. o metrô parece ainda mais abafado. olho para a máquinas de livros, vejo: "A Arte da Guerra" e mais um auto-ajuda corporativo ao lado. eu nem estou olhando pros livros. eu nem estou pensando em livros. vamos, vamos embora. o dia amanheceu e não suporto dormir com o quarto inundado de uma luz quieta. mas é que vai demorar e acho que não chegaremos em casa antes das nove.
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