À Maeli
o olhar que me convida enquanto não me chama pelo nome, daqueles acordes descompassados, uma valsa aleatória marcada pelo seu piscar de olhos distantes que fitam o objeto e qualquer coisa antes do além dele - a ressaca dos olhos, você sabe - a bezerra boiando no copo de cerveja e alguma coisa que você desistiu de me dizer naquela hora após ter o intento interpelado por uma gargalhada da outra mesa. digo que tal olhar encontra o desenho que criei para os seus olhos, e digo não dizendo: é verdade, gostaria de conversar com você.
Um comentário:
- as declarações do silêncio são sempre as mais sóbrias. do eu para mim mesmo. uma pena que às vezes não conseguimos dar formas a elas de modo que o outro se sinta extasiado e corresponda como nós desejamos.
grande abraço, Thais.
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