À Thaynara Faleiro Malta
a poeira acha o seu canto na secura do quarto que encerra trezentas possibilidades pra fora das portas que não revela absolutamente nenhum argumento de um mundo que se faz em setenta discussões paralelas de bilhões de dois olhos e uma boca e duas orelhas e escuta o telefone tocar sem chamar para efusão de hormônios na vibração divina das supercordas up down no estático seguimento do reflexo dos vidros dos carros batendo nas paredes brancas e aqui a suspensão de um mundo em vinte minutos antes do trabalho e todo seu expediente que quisera rastejar sem ser notado um dia de verão e um jeito meio lento de responder às nuances das classes e das coisas que elas se entopem pedindo cem toneladas de eletrônicos e lítios para durar o conforto de garantir que não deixou de ser chamado pelo nome e lembrado de dentro da rua que não sabe para onde vira e como se entra na atenção do outro não sendo possível cingir esse corpo com um amor curto e dois cigarros e o descontrole de encerrá-lo ao meio pois um dia há de acabar esse toque a boca que impede a secura do ar da palavra que dali falta a poeira é pele a falta pelo o quarto em alguns elementos fartos da única e enorme presença própria.
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