2 de mai. de 2012

Dos dedos

Para  Débora
De quantos acasos
seus dedos me dizem
que não que sim que deu
que sabe que descobriu
que não sabe mais de mim

São três dias que contas com as mãos
semi-abertas para um aceno
diz que sim como quem diz que não

mais um café, mais um acaso
do caso que me conta
pela ponta
dos seus diminutos
pois,


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