Chego ocupo
quase faço
nada
chupo
o caroço
do moço,
Onde estamos?
Dia foda esse
se pudesse deixava
bilhete
so um lembrete
que talvez
pudesse ser a puta
ou o cacete
que pudesse ser o
peso
ou o repente
que pudesse ser o
coeso
ou o ciente
rima é poética
do
útero
já disse
que
uso
já disse
o recado
já me falaste
do veado
já me falaste
do sushi
já me falaste
de mim
lógica que
responde
onde
gritas
o estouro
estronde
já falei do meu
rinoceronte
já falei do meu
mastodonte
já falei do meu
desodorante
Levantas o braço
fica de pé
Puxa o dedo em riste
disse que embaço
disse que sou triste
disse
só não dá o ar
só não dá a liga
só não pode faltar
só não se fala barriga
ouve
fala
ouve
cala
Dá um tempo
sai pra passear
dentro do sereno
há um mar
Deixa transpassar
Deixa açoitar
Deixa afrouxar
Deixa começar
O silêncio
uma mesa de bar
Deixa pra lá
Um dia vai passar
Que passe
Deixa que no grito estronde
Deixa que na garganta onde
passa o ar
Devagar
Seca a boca
Limpa o batom
Levanta
Sai
No país há três gritos
Reconvexos
No país há três grilos
Retroflexos
No país há três pinos
Desconexos
Sete buracos na cabeça
O olho que pisca
O olho que passa
O olho que rímel
O olho que ri
Já passei por aqui
Amanhã vou passar
Nenhum comentário:
Postar um comentário