16 de jan. de 2017

Ensaio sobre a Pieguice

_ Reli meu último poema e me achei ridícula.

O Senso crítico, o estar em si, o detestar a suas emoções, Freud em quatro estações: O mesmo andou dizendo por aí que SÓ quem é inteligente é que pode ter senso de humor.
Tenho notado que poemas violentos ou, chamados pelos aluninhos "cult" de Letras ~~viscerais~~ "agradam menos".

Roland Barthes, em seu "A Morte do Autor" diz: "toda vez que um autor é lido, ele morre."

Bem, deixar morrer.

Tive aqui que invocar Barthes, tive aqui de explicar o que é simplesmente morrer num texto:

Thais Monteiro morre toda vez que vocês me odeiam: Digamos que é assim:

Quanca a Macabéa não tem assunto, ela pura e simplesmente fala de: parafusos.

acho o tema
parafusos
um
tanta
interessante
eles
vem
eles
vão
eles
amendam
o que
não
funciona

Achei meu último poema piegas, mas, entretando, eu, piegas preciso chamar Barthes e dizê:

_ Camarada, tô querendo é chorar comigo mesma, me empresta o lenço?





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