sol é para quem nunca chegou a fitá-lo
com quem diz para ficar num
retrato que não se pode fazer para pará-lo,
nem o silêncio diria que calor é mais impossível
seja lá do seu centro como reticências:
"deixe-me brincar na minha língua"
mas continuo a cada nota que me ofende, ofenderia aos meus amigos o silêncio de que não pode parar. Olho para fim do feriado que não sei qual o próximo aprendiz para dizer:
"Alguns gostam de poesia e outros não e não dou a mínima importância a quem não me escuta, mas ainda preciso disso para respirar em qualquer idioma, Carlito"
Volto a respirar e o café agora está morno. Todos me conhecem, mas o que eu ainda preciso é matéria humana, sorriso escuro de Monalisa, sorriso indito de quem nunca foi a paris. Mas por aqui ainda posso controlar o canto da página. Virem-me.
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