pela biologia a memória deve vir da nuca,
memória vem que nunca pode tocar
disse mais uma vez a ele: rede e sorrisos
Sim, ele sabe que partíamos de quartos fechados
como jamais poderíamos supor
que a felicidade fosse algo tão estático
como ríamos ao imaginar Dalsim rodopiando na cama
que partilháva-mos, mas a memória pode ser daquela
que não existe
que coopera com que se inventa
cria-se teu sorriso oriçado nos pelos do meu braço
pois o que realmente queríamos era correr por jardins
saltar nas costas dos outros e sair feito besta
besteira que nunca poderíamos supor
nesse sonho, como eu cosesse sonhos
por botões de vontades um outro sonho
de te ver outra vez
Um comentário:
;)
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