Diriam-me com quantas baterias ensurdeceriam o coração que naquela tarde aflito me enviou uma carta que me dizia sobre sonhos de borboletas, ou seriam mariposas? Das teias frágeis, extremamente leves que se cruza entre um pensamento alheio e aquela senhora Antônia que passou ao lado do sebo e ela pensava certamente nas feiras, de segunda à sexta, enquanto na sua casa se atendia o telefone como num cemitério onde as pessoas, essa do seu lado, já estão a morrer do próprio vício de precisar se sentir bem, como insuflar ar fosse ruim, não é?
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